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- Radioatividade


Cientistas contratados pelo Governo britânico estudaram os níveis de plutônio em tecidos extraídos de corpos de trabalhadores da usina nuclear de Sellafield para determinar sua exposição à substância, altamente radioativa.

A informação foi publicada nesta quinta-feira (19) pelo jornal "The Guardian", segundo o qual os estudos, nos anos 60 e 70, tinham como objetivo verificar se quem trabalhava diretamente nas instalações nucleares estava exposto a doses mais elevadas de radiotividade que a população vizinha.

A análise foi feita pelo National Radiological Protection Board, informa o jornal britânico.

Um documento publicado em 1989 se refere aos dados de exposição ao plutônio verificados nos fígados de quatro ex-trabalhadores de Sellafield, assim como de residentes das áreas vizinhas de Cumbria e Oxfordshire.

O estudo pretendia determinar se os níveis de plutônio detectados nos habitantes dessas partes do país se deviam à proximidade da usina nuclear. Segundo seus autores, "os resultados proporcionam fortes provas circunstanciais de que o plutônio da British Nuclear Fuels se infiltrou nos tecidos da população local".

O Governo britânico anunciou na quarta-feira no Parlamento que vai investigar as acusações sindicais de que órgãos foram extraídos dos corpos dos trabalhadores mortos da central de Sellafield, sem consentimento de seus parentes.

Segundo o deputado conservador Peter Luff, as últimas revelações são "a última manifestação do otimismo transbordado, da alarmante ingenuidade científica e do excessivo sigilo próprio da Guerra Fria" que caracterizavam a indústria nuclear britânica.


Postado por : Thiago Mançu

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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

às 19:24


Um ano após o acidente radioativo de Chernobyl, o mundo se deparou com uma nova tragédia radioativa, a do Césio 137. No dia 13 de setembro de 1987, dois catadores de lixo encontraram um aparelho abandonado no terreno da antiga Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, o desmontaram para vender suas partes aproveitáveis. Venderam o aparelho para o dono de um ferro-velho, este acabou encontrando a cápsula que continha o Césio 137.
Ficou impressionado com o pó que havia dentro daquela cápsula, pois este emitia uma luz azul intensa quando colocada no escuro. Acreditava que se tratava de algo sobrenatural, e a partir daí passou a expor o pó para outras pessoas, aquele pozinho de aparência inofensiva foi passado de mão em mão, contaminando as pessoas, o solo e o ar de boa parte da cidade de Goiânia, Goiás.



Postado por : Thiago Mançu

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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

às 15:17


- Curiosidades
Postado por Radioatividade

Ficar exposto à radioatividade pode gerar câncer, correto?

De fato, altas doses de radioatividade, na forma de radiação ultravioleta (raios solares), radiação gama (proveniente de fissão nuclear), raios-x (que são para tirar fotografias ósseas e de tecidos internos no nosso corpo), e proximidade a materiais radioativos como usados em césio-137, plutônio e urânio (que são usados em pesquisa médica, nas usinas termonucleares e nas bombas atômicas) podem gerar queimaduras, náuseas, leucemia e várias formas de câncer no organismo. A radioatividade pode ser um perigo e seu efeito é sempre cumulativo: quanto mais radiação, maior sua chance de ter problemas de saúde.
Mas se a radioatividade for bem dosada, e se for direcionada a lugares bem específicos do seu corpo, ela pode trazer muitos benefícios!

Estamos falando do uso de radioatividade para atacar o câncer. O câncer é um grupo de células que sofreu uma alteração no seu material genético e que começa a se reproduzir sem controle pelo organismo. As células cancerosas não têm as mesmas funções das células de nossos vários tecidos, ou seja, elas não servem para respirar (como as células no pulmão) ou para filtrar o sangue (como as células do rim). Mas elas consomem nossas reservas de energia e atrapalham as células normais. Como elas se reproduzem muito mais rapidamente, acabam tomando conta do organismo podendo levar à morte.
Hoje em dia, existem várias técnicas para tratar os diversos tipos de câncer, desde a operação para câncer localizado (câncer que ainda não se espalhou muito) até a quimioterapia (tratamento do câncer através da administração de compostos químicos específicos que atacam as células cancerosas). De qualquer forma, o tratamento desta doença é quase sempre muito penoso para o paciente, atacando não apenas as células cancerosas mas também as normais.

A radioterapia é um destes tratamentos desenvolvidos recentemente. Ela trata de usar a 
radiação nuclear proveniente de certos elementos químicos instáveis. Esta radiação, em doses baixas e direcionadas diretamente para o tecido canceroso, pode ser combinada com outras técnicas de tratamento, aumentando as chances do paciente se salvar.

Existem algumas formas de tratamento radioterápico. Na radioterapia interna coloca-se um implante de material radioativo diretamente em contato com o tecido canceroso. Portanto, esta é uma técnica chamada de invasiva. A dose de radiação é concentrada em uma área pequena e o paciente deve permanecer no hospital por alguns dias. Exemplos são os tratamentos para câncer de língua e útero. Também pode ser utilizada durante uma cirurgia de extração do câncer, quando uma grande dose de radiação é concentrada sobre a região em volta do tecido a ser removido.
Outra forma de irradiar o câncer é através de partículas subatômicas, como nêutrons, píons e íons pesados. Como são partículas que carregam mais energia que os fótons (da radiação gama ou de raios-x), eles depositam mais energia ao longo do caminho que percorrem, fazendo mais estragos às células. Se o feixe destas partículas for muito bem direcionado ao tecido canceroso, esta forma de tratamento pode ser muito efetiva.

Os cientistas também procuram maneiras de aumentar o efeito que a radiação tem sobre o câncer, sem precisar aumentar a própria radiação. Duas formas principais têm sido desenvolvidas: a radiosensibilização, tornando as células do tumor mais suscetíveis a sofrerem dano da radiação (o tecido não canceroso fica protegido contra a radiação), e a hipertermia, que é o uso de calor para também tornar mais sensíveis as células-alvo.

Um outro avanço recente é o desenvolvimento de 
anticorpos radioativos. Algumas células tumorosas contêm antígenos que provocam a produção de anticorpos específicos. Estes anticorpos podem ser fabricados em laboratórios em grande quantidade e combinados com substâncias radioativas. Injetados no organismo, eles atacam as células doentes, causando um dano adicional devido à radiação. Este método é muito efetivo e seguro, mas depende muito do tipo de tumor, dos antígenos que podem ser fabricados e de elementos radioativos que podem ser combinados.
Assim como qualquer outro tratamento contra o câncer, a radioterapia também apresenta alguns efeitos colaterais. Os principais são a perda temporária de pêlos e mudança na cor da pele próxima da região que está sendo tratada. O paciente também pode sentir bastante cansaço e náuseas e outros efeitos dependendo do órgão específico onde exista o tumor.

Cada vez mais novas técnicas estão sendo desenvolvidas para combater o câncer, que já é considerado a grande doença do século XXI.


Postado por : Clara Souza

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terça-feira, 31 de agosto de 2010

às 05:55


- Curiosidades
Postado por Radioatividade

O segundo maior acidente radioativo da história


Um ano após o acidente radioativo de Chernobyl, o mundo se deparou com uma nova tragédia radioativa, a do Césio 137. No dia 13 de setembro de 1987, dois catadores de lixo encontraram um aparelho abandonado no terreno da antiga Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, o desmontaram para vender suas partes aproveitáveis. Venderam o aparelho para o dono de um ferro-velho, este acabou encontrando a cápsula que continha o Césio 137.
Ficou impressionado com o pó que havia dentro daquela cápsula, pois este emitia uma luz azul intensa quando colocada no escuro. Acreditava que se tratava de algo sobrenatural, e a partir daí passou a expor o pó para outras pessoas, aquele pozinho de aparência inofensiva foi passado de mão em mão, contaminando as pessoas, o solo e o ar de boa parte da cidade de Goiânia, Goiás.
As pessoas que tiveram contato com o Césio 137 começaram a manifestar diversos sintomas . Apenas no dia 29 de setembro de 1987, é que foi diagnosticado que os sintomas eram de uma Síndrome Aguda de Radiação, e isso só foi possível porque a esposa do dono do ferro-velho levou parte da máquina de radioterapia até a sede da Vigilância Sanitária.
Muitas pessoas morreram em conseqüência da contaminação, outras ficaram com lesões permanentes, tempos depois os descendentes dessas pessoas sofreram algum tipo de problema proveniente do Césio 137. Após a descontaminação, muitas pessoas sofreram com a discriminação da sociedade.O acidente com o Césio 137 foi o maior da história, por ter ocorrido fora de uma usina nuclear e, o segundo maior acidente radioativo de modo geral.
 
 
Postado por : Thaís Sales

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

às 18:07





Quando falamos em energia nuclear, a primeira coisa que vem à nossa mente é algo como bombas atômicas ou armas nucleares. Muitas pessoas fazem a triste associação da radioatividade com apenas coisas negativas, mas a energia nuclear é mais do que isso. Conheça a seguir alguns pontos positivos da radioatividade em nossa vida: Radiografia 

O físico alemão 
Wilhelm C. Roentgen, no ano de 1895, descobriu uma nova forma de energia capaz de sensibilizar filmes fotográficos protegidos da ação da luz. Essa tecnologia foi batizada de Raios-X, e rapidamente transformou-se em ferramenta para diagnósticos na medicina. 

O nome usual para essa tecnologia é radiografia. Quando uma pessoa é submetida à radiografia, é colocada entre o ponto de emissão da radiação e uma chapa fotográfica, ocorrendo uma exposição muito rápida à radiação.  A radiografia tem aplicações importantes na medicina, na indústria da construção mecânica e no estudo físico de metais e das ligas metálicas. 
Radioterapia 

A radioterapia é um método capaz de destruir células tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes, tem capacidade de destruir células, por isso representa hoje uma importante arma no combate ao câncer. A radioterapia pode ser empregada com o objetivo de eliminar totalmente o câncer, visando à cura do paciente, ou para diminuir os sintomas da doença, evitando as possíveis complicações decorrentes da presença e crescimento do tumor. 

Para alcançar esses objetivos, a radioterapia pode ser combinada à cirurgia e à quimioterapia, ou mesmo empregada como recurso isolado. Ela funciona do seguinte modo: uma dose pré-calculada de radiação é aplicada em um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor. Essa técnica busca erradicar todas as células tumorais, com o menor dano possível às células normais circunvizinhas. A morte celular pode ocorrer então por variados mecanismos, desde a inativação de sistemas vitais para a célula até sua incapacidade de reprodução. 
Esterilização de materiais 

Tendo em vista que a radiação pode agredir microrganismos, são usadas também para esterilizar equipamentos médicos, alimentos e soros. O processo não deixa resíduos tóxicos, nem radioativos. Uma das vantagens da técnica é que a esterilização é feita sem aplicações de calor, que pode deteriorar os materiais. 

Além dos tratamentos citados acima, há outras importantes utilizações da radioatividade. 





Postado por: Clara Souza





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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

às 19:07


- Fissão
Postado por Radioatividade

Fissão Nuclear é a quebra do núcleo de um átomo instável em dois menores e mais leves, como por exemplo, após a colisão da partícula nêutron no mesmo. Esse processo pode ser rotineiramente observado em usinas nucleares e/ou em bombas atômicas. É a transmutação com divisão do núcleo, dando dois núcleos menores. É a transmutação da bomba atômica.



Em 1938, Otto Hanh, Lise Meitner e Fritz Strassmann comprovaram a presença de Ba-139 após o bombardeamento, com nêutrons, de uma placa de U-235. Esses átomos menores foram formados em divisões (fissões) dos núcleos pesados de urânio liberando uma quantidade enorme de energia. Com isto, outros cientistas executaram experimentos e constataram a "quebra" do núcleo do urânio através de nêutrons. Nessa quebra, vários produtos de fissão são possíveis, ou seja, temos diversas reações nucleares ocorrendo simultaneamente.


Em qualquer quebra são liberados nêutrons, que como desencadeantes da fissão provocam novas cisões nucleares. Essas reações em cadeia podem ser usadas na bomba atômica. A primeira bomba atômica foi detonada em uma região desértica do Novo México em 1945, comprovando-se sua incrível potência podendo ser usada em usinas nucleares.


Porém, suas conseqüências desastrosas se fizeram sentir em 6 de agosto de 1945. Nessa ocasião, contrariando a posição de um conjunto de cientistas, os Estados Unidos detonaram a bomba em Hiroshima e logo depois em Nagasaki (Japão). A bomba de Hiroshima ocasionou a morte de aproximadamente 70 000 pessoas e devastou completamente 9 quilômetros quadrados. Na bomba de Hiroshima foi usado o 235U e na de Nagasaki o 239Pu.


Entretanto, em qualquer dos casos há formação de novos elementos, os quais também podem ser radioativos. Devido aos efeitos nocivos das radiações, os habitantes de Hiroshima e Nagasaki foram vitimas de vários problemas de saúde. Houve inúmeros casos de crianças que nasceram defeituosas em conseqüência de alterações genéticas e muitos casos de leucemia, só para citar alguns exemplos. A bomba de Hiroshima tinha potência equivalente a 20 000 toneladas do explosivo químico TNT (trinitrotolueno) - 20 quilotons.
 
Referências : http://sala2m04.blogspot.com/2009/11/fissao.html
 
Postado por : Clara Souza

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às 06:33


- Fusão
Postado por Radioatividade

A fusão nuclear é o processo no qual dois ou mais núcleos atómicos se juntam e formam um outro núcleo de maior número atômico. A fusão nuclear requer muita energia para acontecer, e geralmente liberta muito mais energia que consome. Quando ocorre com elementos mais leves que o ferro e o níquel (que possuem as maiores forças de coesão nuclear de todos os átomos, sendo portanto mais estáveis) ela geralmente liberta energia, e com elementos mais pesados ela consome. Até hoje início do século XXI, o homem ainda não conseguiu encontrar uma forma de controlar a fusão nuclear como acontece com a fissão.



O principal tipo de fusão que ocorre no interior das estrelas é o de Hidrogênio em Hélio, onde dois prótons se fundem em uma partícula alfa (um núcleo de hélio), liberando dois pósitrons, dois neutrinos e energia. Mas dentro desse processo ocorrem várias reações individuais, que variam de acordo com a massa da estrela. Para estrelas do tamanho do nosso Sol ou menores, a cadeia próton-próton é a reacção dominante. Em estrelas mais pesadas, predomina o ciclo CNO.

Vale ressaltar que há conservação da energia, e, portanto, pode-se calcular a massa dos quatro prótons e o núcleo de hélio, e subtrair a soma das massas das partículas iniciais daquela do produto desta reação nuclear para calcular a massa/energia emitida.
 
O principal tipo de fusão que ocorre no interior das estrelas é o de Hidrogênio em Hélio, onde dois prótons se fundem em uma partícula alfa (um núcleo de hélio), liberando dois pósitrons, dois neutrinos e energia. Mas dentro desse processo ocorrem várias reações individuais, que variam de acordo com a massa da estrela. Para estrelas do tamanho do Sol ou menores, a cadeia próton-próton é a reação dominante. Utilizando a equação da teoria da relatividade de Aisntem E=mc2, calcula-se a energia liberada.
 
Referências : http://pt.wikipedia.org/wiki/Fus%C3%A3o_nuclear
 
Postado por : Clara Souza

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às 06:28


- Usinas
Postado por Radioatividade

A procura da tecnologia nuclear no Brasil começou na década de 50, com o pioneiro nesta área, Almirante Álvaro Alberto, que entre outros feitos criou o Conselho Nacional de Pesquisa, em 1951, e que importou duas ultra-centrifugadoras da Alemanha para o enriquecimento do urânio, em 1953.



Era de se imaginar que o desenvolvimento transcorreria numa velocidade maior, porém ainda são obscuras as reais causas que impediram este deslanche, e o país não passou da instalação de alguns centros de pesquisas na área nuclear.


A decisão da implementação de uma usina termonuclear no Brasil aconteceu de fato em 1969, quando foi delegado a Furnas Centrais Elétricas SA a incumbência de construir nossa primeira usina nuclear. É muito fácil concluir que em nenhum momento se pensou numa fonte para substituir a energia hidráulica, da mesma maneira que também após alguns anos, ficou bem claro que os objetivos não eram simplesmente o domínio de uma nova tecnologia. Estávamos vivendo dentro de um regime de governo militar e o acesso ao conhecimento tecnológico no campo nuclear permitiria desenvolver não só submarinos nucleares mas armas atômicas. O Programa Nuclear Paralelo, somente divulgado alguns anos mais tarde, deixou bem claro as intenções do país em dominar o ciclo do combustível nuclear, tecnologia esta somente do conhecimento de poucos países no mundo.


Em junho de 1974, as obras civis da Usina Nuclear de Angra 1 estavam em pleno andamento quando o Governo Federal decidiu ampliar o projeto, autorizando Furnas a construir a segunda usina.


Mais tarde, no dia 27 de junho de 1975, com a justificativa de que o Brasil já apontava escassez de energia elétrica para meados dos anos 90 e início do século 21, uma vez que o potencial hidroelétrico já se apresentava quase que totalmente instalado, foi assinado na cidade alemã de Bonn o Acordo de Cooperação Nuclear, pelo qual o Brasil compraria oito usinas nucleares e obteria toda a tecnologia necessária ao seu desenvolvimento nesse setor.


Desta maneira o Brasil dava um passo definitivo para o ingresso no clube de potências atômicas e estava assim decidido o futuro energético do Brasil, dando início à "Era Nuclear Brasileira".


Angra 1 encontra-se em operação desde 1982 e fornece ao sistema elétrico brasileiro uma potência de 657 MW. Angra 2, após longos períodos de paralização nas obras, inicia sua geração entregando ao sistema elétrico mais 1300 MW, o dobro de Angra 1.


A Central Nuclear de Angra, agora com duas unidades, está pronta para receber sua terceira unidade. Em função do acordo firmado com a Alemanha, boa parte dos equipamentos desta usina já estão comprados


e estocados no canteiro da Central, com as unidades 1 e 2 existentes, praticamente toda a infraestrutura necessária para montar Angra 3 já existe, tais como pessoal treinado e qualificado para as áreas de engenharia, construção e operação, bem como toda a infraestrutura de canteiro e sistemas auxiliares externos. Desta maneira, a construção de Angra 3 é somente uma questão de tempo.


TIPOS DE ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA




Postado por: Thaís Sales

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às 06:20


- Raios
Postado por Radioatividade

Existem vários tipos de raios, dentre eles citamos os com maiores destaques:


- Infravermelho: radiação eletromagnética invisível, emitida por corpos aquecidos. Pode ser por meio de células fotoelétricas, possui muitas aplicações. Desde o aquecimento de interiores até o tratamento de doenças de pele e de músculos. Para produzir o infravermelho, em geral empregam-se lâmpadas de vapor de mercúrio a de filamento longo incandescente. A radiação infravermelha é usada para obter fotos de objetos distantes estrelas e nebulosas que são invisíveis com luz normal. Uma outra utilidade deste tipo de radiação é o uso nas fotografias infravermelhas, que são muito precisas. O infravermelho foi muito utilizado na II Guerra Mundial.


-Ultravioleta: produzida por descargas elétricas em tubos de gás. Cerca de 5% de energia mandada pelo Sol consiste nesta radiação, mas a maior parte da que incide sobre a Terra é filtrada pelo O e pelo ozônio na atmosfera, estes protegem a vida na terra. Esta radiação é impregnada principalmente em tubos fluorescentes, mas também em aplicações médicas que incluem lâmpadas germicidas, o tratamento do Raquitismo e doenças de pele, enriquecimento de leite e ovos com vitamina D. É dividida em três classes: UV-A, UV-B E UV-C. As ondas de menor período são as mais nocivas aos organismos vivos. A UV-A é mais perigosa e tem período entre 4000A (ângstrons) e 3150A. UV-B tem período entre 3150A e 2800A e causa queimaduras na pele.

- Raios catódicos: são feixes de partículas produzidos por um eletrodo negativo (cátodo) de um tubo contendo gás comprimido. É resultado da ionização do gás e provocam luminosidade. Os raios catódicos são identificados no final do século passado por Willian Crookes. O tubo de raios catódicos é usado em osciloscópios e televisões.

- Raio X: são capazes se atravessar o corpo humano, durante a travessia, o feixe sofre certo enfraquecimento. Ele provoca a iluminação de certos sais minerais. O uso do raio X tem sido uma importante ferramenta de diagnóstico e terapia. Os raios X são absorvidos pelos ossos enquanto passam facilmente pelos outros tecidos. Em 1895 Wilhelm Konrad Von Röntgen descobre acidentalmente os raios X quando estudava válvulas de raios catódicos. Verificou que algo acontecia fora da válvula e fazia brilhar no escuro foco fluorescente. Eram raios capazes de impressionar chapas fotográficas através de papel preto. Produziam fotografias que revelavam moedas nos bolsos e os ossos das mãos. Estes raios desconhecidos são chamados simplesmente de “X”.


a. Malefícios e Benefícios


Ser atingido por radiação é algo sutil e impossível de ser percebido imediatamente, já que no momento do impacto não ocorre dor ou lesão visível. Bem diferente de ser atingido por uma bala de revólver, por exemplo, cujo efeito destrutivo é sentido e constatado na hora. A radiação ataca as células do corpo individualmente, fazendo com que os átomos que compõem as células sofram alterações em sua estrutura. As ligações químicas podem ser alteradas, afetando o funcionamento das células. Isso, por sua vez, provoca com o tempo consequências biológicas no funcionamento do organismo como um todo. Algumas consequências podem ser percebidas a curto prazo, outras a longo prazo. Às vezes vão apresentar problemas somente os descendentes (filhos e netos) da pessoa que sofreu alguma alteração genética induzida pela radioatividade.


O efeito biológico da radiação está relacionado com a propriedade de provocar ionização da matéria com a qual interage, isto é, com sua capacidade de arrancar elétrons da matéria, criando íons. A propriedade de provocar ionização, como já visto, é diferente para três tipos de radiação, com a seguinte ordem decrescente: alfa > beta > gama. Além disto, a natureza do tecido vivo que absorve a radiação também influi no efeito biológico observado. Quando expostos a mesma dose de radiação, o tecido ósseo absorve aproximadamente o dobro de energia absorvida por tecidos não ósseos.


Radiações de diferentes naturezas têm capacidades diferentes de lesar o mesmo tipo de matéria viva. A exposição de um ser humano a uma alta dose de radiação pode dar origem a inúmeros efeitos imediatos. A radioatividade está presente no nosso cotidiano de diversas maneiras. Na superfície terrestre pode ser detectada energia proveniente de raios cósmicos e da radiação solar ultravioleta; nas rochas, encontramos elementos radioativos, como o urânio-238, urânio-235, tório-232, rádio-226 e rádio-228; até mesmo em vegetais pode ser detectada a radioatividade: as batatas, por exemplo, contêm potássio-40. As plantas, o carbono-14; no nosso sangue e ossos encontram-se potássio-40, carbono-14 e rádio-226. Mas essa exposição pode ser por meio de materiais eletroeletrônicos (microondas, copiadoras), onde por efeitos elétricos o ar atmosférico e gases são ionizados pelas radiações tornando-se condutores de eletricidade, por exposição a materiais radioativos mal descartados, entre outros. Alguns efeitos à exposição aparecem abaixo:


- alteração do material genético das células reprodutivas (espermatozóide e óvulo), podendo causar doenças hereditárias nos filhos que indivíduo possa vir a gerar;


- em contato com o cérebro podem causar delírio, convulsões e morte;


- em contato com os olhos podem provocar catarata;


- em contato com a boca pode ocasionar úlceras bucais;


- em contato com o estômago e intestino provocam náuseas e vômitos, até infecções intestinais podendo levar à morte;


- danos à criança em gestação podem incluir retardo mental, particularmente se a exposição à radiação ocorrer no início da gravidez;


- em contato com a medula óssea podem conduzir a hemorragia ou comprometer o sistema imunológico;


- em contato com os vasos sangüíneos pode ocorrer ruptura dos mesmos levando à formação de hematomas.


- bomba atômica, entre outro.


A radioatividade, quando utilizada de forma controlada, pode trazer muitos benefícios para o homem. Hoje em dia ela é utilizada sob três formas básicas: uso da energia do núcleo do átomo, das radiações que têm a capacidade de atravessar a matéria e velar filmes, uso da capacidade em radioterapia ou esterilização de material médico, dentre outras utilizações citadas a seguir:


- aplicações em Geologia e arqueologia: determina a idade de rochas, fósseis, principalmente pelo C – 14;


- geração de energia elétrica através das usinas;


- estudo do método balístico;


- controle de qualidade;


- diagnóstico de doenças como câncer da tireóide, tumores dos olhos e câncer de pele, tumores cerebrais, obstrução do sistema circulatório;


- usada na medicina, radiologia, que estuda como se faz e interpreta a radiografia. As radiografias não afetam a saúde da pessoa irradiada devido ao curto espaço de tempo em que a pessoa é exposta à radiação e também que este não constitui um ato rotineiro. Mesmo assim, mulheres no primeiro trimestre de gravidez devem evitar a exposição de raio X.;


- outro uso na medicina nuclear que visa o diagnóstico, onde substâncias radioativas são injetadas pela veia do paciente, e, tempo depois este é colocado sob equipamentos que medem a radioatividade da droga injetada e que foi absorvida por certos órgãos do corpo. Assim é possível fazer um mapeamento de órgãos, dependendo do tipo de material injetado.;


- também existe a radioterapia que é destinada principalmente ao controle do câncer, uma vez que a radiação penetre no corpo e atinge tumores malignos, nela o paciente fica exposto mais tempo à radiação e uma alta dose é dirigida à região a ser tratada. A radioterapia tem como principal objetivo a agressão de tecidos do corpo humano, no caso os tumores.;


- na área industrial, utiliza-se a radiação para radiografar peças mecânicas, e com isso fazer um diagnostico de um defeito ou uma peça quebrada no interior de um equipamento;


- na indústria alimentícia utilizam-se radiações de alta energia, evitando que frutas se estraguem mais rapidamente ou brotem ramificações, e assim possam ser armazenadas por maiores períodos de tempo.


- a radiação, por atacar microorganismos, também é utilizada na este realização de materiais, entre outros.
 
Referências : http://sala2m04.blogspot.com/2009/11/raios.html
 
Postado por: Thaís Sales 

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às 06:10


- Tipos de Radiação
Postado por Radioatividade

Radiações são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com uma determinada velocidade. Contém energia, carga elétrica e magnética. Podem ser geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem. A seguir algumas radiações.



- Radiações corpusculares: é a radiação constituída de um feixe de partículas elementares, ou núcleos atômicos, tais como elétrons, prótons, nêutrons, mésons π (pi), dêuterons, partículas alfa e não possui massa.


- Radiações ionizantes: se uma radiação tem energia suficiente para retirar ou deslocar um elétron de sua órbita – tem que possuir nível de energia igual ou maior do que a energia que fixa o elétron em sua órbita – ela é chamada de radiação ionizante. A característica importante dessas radiações ionizantes é a liberação localizada de grandes quantidades de energia e, portanto capazes de provocar alterações importantes na estrutura de um átomo. Esta pode provocar uma alteração ou um dano no material irradiado. É assim que a radioterapia agride células tumoriais; e é assim que a radiação pode causar malformação fetal ou fazer cair cabelo, ou matar uma bactéria, ou mudar a cor de uma pedra preciosa, etc.


- Radiações eletromagnéticas: não tem massa, isto é, são apenas ondas sem partículas ou corpúsculos.


- Radiação de fundo: toda vida, em nosso planeta, está exposta à radiação cósmica e à radiação proveniente de elementos naturais radioativos existentes na crosta terrestre como potássio, césio etc. A intensidade dessa radiação tem permanecido constante por milhares de anos e se chama radiação natural ou radiação de fundo, e provém de muitas fontes. Cerca de 30% a 40% dessa radiação se deve aos raios cósmicos. Alguns materiais radioativos – como potássio-40, carbono, -14, urânio, tório etc. – estão presentes em quantidades variáveis nos alimentos. Uma quantidade razoável de radiação vem do solo e de materiais de construção. Assim, pois, a radiação de fundo pode variar de local para local. O valor médio da radiação de fundo em locais habitados é de 1,25 milisievert (mSv) ao ano.


-Radiação de nêutrons: nêutrons são partículas muito penetrantes. Elas se originam do espaço externo, por colisões de átomos na atmosfera, e por quebra ou ficção de certos átomos dentro do reator nuclear. Água e concreto são as formas mais comuns usadas como barreiras contra radiação por nêutrons.
 
Referências : http://sala2m04.blogspot.com/2009/11/tipos-de-radiacao.html

Postado por: Thaís Sales

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às 06:04


- Conceito
Postado por Radioatividade

A radioatividade é um processo natural decorrente da liberação de energia de um núcleo atômico cuja relação entre o número de prótons e de neutrons resulta em uma configuração instável; o processo modifica a relação próton/neutrons do núcleo e leva a configurações estáveis (não radioativas). O ambiente no qual vivemos é naturalmente radioativo. Por exemplo, respiramos Carbono 14, que é radioativo, e é formado a partir da interação das radiações cósmicas com a atmosfera; comemos bananas que apresentam em sua composição Potássio 40, com núcleo instável, emissor de raios gama, entre outros. Vivendo em um ambiente radioativo, os seres humanos, e todos os demais seres vivos, são naturalmente radioativos. O problema está na quantidade de radiação à qual estes seres venham a ser expostos: acima de certo nível a exposição às radiações provoca, no corpo humano, e nos demais seres vivos, algumas reações adversas:


* a geração de radicais livres, provocando oxidação nas moléculas biológicas (DNA, etc.);


* alterações no material genético, impedindo as células de se reproduzirem;


* alterações na material genético, levando à transformação celular que, eventualmente, e em função de uma série de fatores que incluem características próprias e a predisposição do indivíduo irradiado, pode degenerar em câncer.


Mas níveis baixos de radiação são absorvidos sem maiores conseqüências pelas células do corpo humano, que possuem mecanismos de defesa e de recuperação. Segundo as cientistas, os estudos disponíveis, relativos à questão da exposição à baixas doses de radiação, não são conclusivos quanto à indução, ou não, de cânceres em seres humanos. Na falta de embasamento científico assume-se que, no que diz respeito a exposições à radiação resultantes de atividade humana, deve imperar a prudência: as doses devem ser as menores possíveis, dentro do razoável, considerados os fatores econômicos e sociais envolvidos.

Referências : http://www.brooklin.com.br/reportagens/palestraradioatividade2000abr25_especial.htm

Postado por : Thaís Sales

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às 05:57


- Classes
Postado por Radioatividade

Comprovou-se que a radiação pode ser de três classes diferentes:

Radiação alfa

São fluxos de partículas carregadas positivamente, compostas por 2 nêutrons e 2 prótons (núcleo de hélio). São desviadas por campos elétricos e magnéticos. São muito ionizantes porém pouco penetrantes. Quando um radioisótopo (que possui núcleo instável) emite uma partícula alfa, seu número de massa (A) diminui 4 unidades e o seu nº atômico diminui 2 unidades.

Foi observada pela primeira vez por Ernest Rutherfor em 1898.

Radiação beta

São fluxos de partículas originárias do núcleo, fato este que as distingue dos elétrons. Estas partículas tem a mesma natureza dos eletrons orbitais, e são resultantes da desintegração de nêutrons do núcleo (ver "Leis de Soddy e Fajans" abaixo para uma melhor interpretação de "desintegração"). É desviada por campos elétricos e magnéticos. É mais penetrante porém menos ionizante que a radiação alfa. Quando um radioisótopo emite uma partícula beta, o valor de sua massa não muda, e seu nº atômico aumenta em 1 unidade.

Radiação gama

São ondas eletromagnéticas. Não apresenta carga elétrica e não é afetada pelos campos elétricos e magnéticos. É uma radiação muito perigosa aos organismos vivos. Com o recebimento da Radiação Gama, pode-se alterar o material genético da pessoa, fazendo com que seus filhos tenham alta possibilidade de nascerem cegos, surdos, mudos ou com algum outro tipo de deficiência.

Referências : http://pt.wikipedia.org/wiki/Radioatividade

Postado por: Thaís Sales

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às 05:51


- Classificação
Postado por Radioatividade

Existe a radioatividade natural e a artificial, você já sabia disso? Se não, é importante saber agora diferenciá-las e para isso nada melhor que contar como surgiu cada uma delas. Antes de tudo é preciso enfatizar que o estudo da radioatividade permitiu um maior conhecimento da estrutura dos núcleos atômicos e das partículas subatômicas.

A radioatividade natural foi descoberta por volta de 1896, pelo físico francês Henry Becquerel (1852-1908), ele percebeu que o elemento Urânio emitia radiações ao deixar filmes fotográficos em contato com o elemento radioativo. Os filmes apresentaram manchas e Becquerel conclui que se tratava dos raios emitidos por sais de Urânio. Como se vê, o Urânio se trata de um elemento natural.

A radioatividade artificial é produzida quando se bombardeiam certos núcleos com partículas apropriadas. Se a energia destas partículas tem um valor adequado, elas penetram no núcleo modificando-o que, por ser instável, se desintegra posteriormente. Como surgiu? Foi descoberta quando se bombardeou núcleos de boro e alumínio com partículas alfa, após cessar o ataque com partículas os núcleos continuaram emitindo radiação.

Infelizmente esta descoberta foi usada para programar o próprio fim do homem, o estudo das reações nucleares e a busca de novos isótopos radioativos artificiais levou ao descobrimento da fissão nuclear e ao posterior desenvolvimento da bomba atômica.

Mas existe uma utilidade interessante de isótopos radioativos produzidos artificialmente, diz respeito ao carbono 14 (C14). Sabe-se que esta espécie carbônica possui uma meia-vida de 5.730 anos aproximadamente. A utilização deste conceito se faz importante na arqueologia, as medidas do conteúdo de carbono 14 permitem calcular a idade de objetos históricos como ossos de animais antigos ou múmias de faraós.

Mas não é só aos arqueólogos que a radioatividade interessa, existem várias aplicações dos isótopos radioativos como, por exemplo, na terapia médica, na radiografia intestinal, na luz fosforescente, entre outros.


Postado por: Thaís Sales



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às 05:16


De todos os fatos que costumam mistificar as usinas nucleares os mais importantes foram a bomba atômica e mais recentemente o acidente nuclear da usina de Chernobyl, localizada na atual Ucrânia, a 120 km ao norte da cidade de Kiev.
     Este acidente, considerado o maior acidente nuclear de todos os tempos, ocorreu em 26 de abril de 1986, no reator 4, durante um teste de rotina, onde várias regras de segurança foram desrespeitadas e a reação em cadeia atingiu níveis incontroláveis. O sistema de circulação de água do sistema primário, responsável pelo resfriamento do núcleo do reator, foi interrompido, gerando assim
A Central de Chernobyl após o fatídico acidente
um superaquecimento do reator, que criou uma verdadeira bola de fogo dentro do edifício da planta, restultando em uma explosão de destruiu sua cobertura. Devemos lembrar que, diferente do que muitos pensam, esta explosão foi térmica e não nuclear.
    O acidente de Chernobyl matou 31 pessoas instantaneamente, e provocou a evacuação de mais de 130.000 pessoas da região, em virtude da exposição à radiação. Depois do acidente surgiram vários casos de câncer, principalmente na glândula tireóide de crianças.


Referênciashttp://www.nuctec.com.br/educacional/acidentes.html

Postado por: Clara Souza

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sábado, 21 de agosto de 2010

às 05:39


- A história da Radioatividade
Postado por Radioatividade


A radioatividade foi descoberta em 1896 pelo físico francês Antoine Henri Becquerel após observar que o sulfato duplo de Potássio e Uranila “K2UO2(SO4)2” emitia raios desconhecidos que impressionavam chapas fotográficas cobertas com papel escuro.
Essa descoberta provocou um intenso interesse ao casal de cientistas Marie e Pierre Curie que trabalhavam no mesmo laboratório de Becquerel. Em 1898 o casal Curie após intensas pesquisas descobriu um elemento 400 vezes mais radioativo que o urânio, elemento esse que foi denominado Polônio em homenagem ao país de origem de Marie Curie, logo após o casal descobriu um elemento 2000 vezes mais radioativo que o urânio que nomearam Rádio.
Com o avanço das pesquisas E. Rutherford descobriu as radiações alfa ( ) e beta ( ) o que foi fundamental para a descoberta do seu modelo atômico em 1911 iniciando uma teoria que serviu como base para a explicação dos fenômenos radioativos.
Em 1934, o físico italiano Enrico Fermi bombardeou átomos de urânio com nêutrons (Descobertos por Chadwick) obtendo átomos maiores (Elementos Transurânicos). Esse fato portanto não foi bem esclarecido por ele sendo melhor compreendido quando em 1938 os cientistas Otto Hahn e Strassmann repetindo a experiência de Fermi observou a presença de Bário na amostra radioativa. Fato este que foi explicado pelos cientistas Lise Meitner e Frisk que interpretaram como a quebra do núcleo de urânio (fissão nuclear) provocando a formação de átomos menores e nêutrons e liberando uma quantidade enorme de energia.
Em 1939 Fermi declarou ser possível uma reação nuclear em cadeia (nêutrons liberados na desintegração de U235 poderiam incidir em novos átomos vizinhos provocando novas desintegrações e assim sucessivamente) abrindo as portas para a produção em larga escala de energia a partir do processo de fissão transformando matéria em energia segundo a equação de Albert Einstein, E = mc2.
Assim, em 1942 o primeiro reator utilizando U235 começou a ser construído no Estados Unidos, reator esse que foi utilizado como base na fabricação da primeira bomba atômica. Em 6 de agosto de 1945 os EUA lançaram sobre a cidade de Hiroshima uma bomba atômica chamada Little Boy cuja potência era de aproximadamente 21 Kton ( 1Kton = 1000 Toneladas de TNT) matando aproximadamente 80.000 pessoas e ferindo cerca de 70.000, em 10 de agosto outra bomba foi lançada sobre a cidade de Nagasaki com saldo de 40.000 mortos e 30.000 feridos sendo que a grande maioria das pessoas envolvidas eram civis.
Outro processo para produção de energia é o que utiliza fusão nuclear, núcleos de átomos de hidrogênio se fundem produzindo helio e convertendo também uma parte da matéria em energia. Esse processo culminou com desenvolvimento em 1952 da primeira bomba de hidrogênio (fusão nuclear), muito mais potente que a bomba atômica (fi ssão nuclear). A bomba de hidrogênio tem uma potencia mínima de 10 Mton (1 Mton = 1.000.000 de toneladas de TNT) sendo que já foram testadas bombas com até 110Mton, poderosa sufi ciente para destruir qualquer metrópole mundial.
O desenvolvimento da tecnologia para aplicação da radioatividade pode produzir energia útil (usinas nucleares) ou artefatos bélicos levando a destruição de grande parte da humanidade o que nos leva a uma discussão ética sobre o seu uso.
Postado por : Clara Souza

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às 05:33


- Introdução
Postado por Radioatividade


este trabalho, nós iremos abordar sobre Radioatividade, algo que nos dias de hoje tem suma importância para nossa vida. Tema que sempre ouvimos falar, mas nem sempre damos a atenção e a importância que deve ser dada á esse tipo de assunto. Como tudo tem seu lado positivo e negativo a radioatividade tem como negativos desastres causados pelo mau uso dela, pois milhares de pessoas que foram afetadas e muitas outras ainda sofrem com os efeitos de vazamentos de agentes radioativosE também temos o lado positivo que é muito usando na área da saúde algo que hoje, com o avanço da tecnologia ajuda á milhares de pessoas á se prevenirem de doenças que podem causar danos terríveis.
   

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às 05:28


- Objetivo
Postado por Radioatividade


O nosso objetivo de criarmos esse blog é tão somente, conscientizar os nossosleitores sobre o nosso tema, no qual se refere a radioatividade, e temos aintenção de proporcionar de uma forma aberta e espontânea ,conhecimento sobre o assunto determinado; satisfazendo as curiosidade e duvidas questionadas pelos nossos seguidores.
Equipe:    
                     

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às 05:26